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quinta-feira, 19 de abril de 2012

"Xingu": os povos originários e seus atores no Cinema

A volta do Brasil Grande que pensa pequeno

Ao contar o passado, pela epopéia dos Irmãos Villas Bôas, o filme “Xingu” ilumina o presente. E coloca a plateia diante de uma questão atual e incômoda: omissão também é protagonismo

ELIANE BRUM

Xingu, o filme de Cao Hamburger, conta a saga dos três irmãos Villas Bôas em seu confronto com o Brasil que não sabia que era Brasil. Nos anos 1940, Orlando (Felipe Camargo), 27 anos, Cláudio (João Miguel), 25, e Leonardo (Caio Blat), 23, mentiram que eram analfabetos sem profissão para se alistar na Expedição Roncador-Xingu, que desbravaria o centro do país. O que acontece a partir do momento em que três jovens de classe média partem em busca de aventura e encontram de forma brutal não só uma outra civilização, mas também a si mesmos, é História. E, infelizmente, uma história que vai sendo esquecida.

Mas, ao iluminar o passado, Xingu, o filme, ilumina Xingu, a vida. E o ilumina para além do Parque Nacional do Xingu, o grande feito dos Irmãos Villas Bôas, consumado em 1961. Ilumina com verdades suficientes para questionar a plateia em outras verdades: por que permitimos, pela omissão da maioria, que a faraônica obra de Belo Monte – aqui, agora – destrua uma das maiores riquezas culturais e biológicas do planeta? Por que, em um governo dito popular, se reedita o autoritarismo para impor um elefante branco da democracia, com a nossa cumplicidade? A plateia que assiste ao filme precisa responder, ao deixar a sala de cinema, a uma pergunta bem incômoda: por que, na vida, não consegue deixar de ser plateia.

 O filme termina quando a Transamazônica começa a ser construída. Naquele momento, com uma imprensa censurada pela ditadura e um país dominado pelo ufanismo do “Brasil ame-o ou deixe-o”, do “Integrar para não Entregar”, do “Terra Sem Homens para Homens Sem Terra” talvez só Orlando e Cláudio Villas Bôas – além do governo militar e de seus apoiadores – eram capazes de compreender o que aconteceria quando a estrada rasgasse a selva e literalmente a encharcasse de sangue. Hoje, não. Nenhum de nós tem a desculpa de não saber o que já aconteceu. Nenhum de nós tem a desculpa de ignorar a destruição da floresta e a matança de gente, bicho, planta e cultura consumada no Brasil Grande da ditadura militar. Nenhum de nós tem a desculpa de ignorar a ocupação incompetente e a trilha de mortes que só faz aumentar. Não há desculpa para a ignorância do passado. E penso que não há desculpa para a omissão no presente, diante do futuro.

Quando a Transamazônica se desenhava na tela, era Belo Monte que estava bem ali. Assisti ao filme enxergando o presente, e não apenas o passado – e por isso saí do cinema devastada. Vi o passado enxergando o presente porque o passado tornou-se, de novo, presente. E é com esse presente que temos o desafio de lidar. Quando a Transamazônica foi imposta pela ditadura militar, boa parte dos vivos de hoje nem sequer tinha nascido ou ainda era criança, como eu. Agora, não. Estamos todos aqui.
Conhecer a Amazônia exige um movimento – e um desejo maior. Assistir ao filme é muito fácil. Se puderem, assistam ao Xingu e, na última cena, uma das mais belas do nosso cinema, se enfiem na pele de um dos Irmãos Villas Bôas e percebam que, querendo ou não, é diante desse olhar que nós todos estamos – agora.

Acho que este é o mérito dos grandes filmes: não permitir que nos instalemos no conforto eterno da poltrona de cinema. Tornar impossível o pensamento comodista de que aquilo não nos diz respeito – seja porque já aconteceu, seja porque é a dor de um outro muito diferente. Ou ainda porque não nos convém – e nos acreditamos a salvo. E aqui não se trata da arte utilitarista ou engajada, mas do fato de que os bons filmes, assim como a boa literatura, nos confrontam com pessoas complexas num mundo complexo – e não meros heróis em um mundo plano. Como quando Cláudio Villas Bôas diz, ao perceber que, salvando, ele também destrói: “Somos o veneno e o antídoto”. Ou: “Há uma coisa deles que morre pra sempre assim que a gente encosta”.  

É por acolher o conflito que os bons filmes, mesmo que nos contem de mundos e de gentes distantes, ecoam na vida de todos nós. Pescam nossos demônios internos e os fazem dançar diante dos nossos olhos. Os bons filmes, como os bons livros, nos transtornam por dentro, mesmo que ninguém fique sabendo porque só a nós diz respeito; e nos transtornam de dentro para fora, como neste caso, ao percebermos que a omissão também é um tipo de protagonismo. Os bons filmes são como os bons governos: acolhem o conflito e dialogam com o contraditório. Os maus filmes são como os maus governos: calam os conflitos e chamam o contraditório de “fantasia”. Xingu é um bom filme.

Os realizadores de Xingu já tinham deixado explícita a intenção de, ao contar a epopeia histórica dos Irmãos Villas Bôas, criar uma oportunidade para pensar sobre os dilemas do Brasil atual. “Se o filme conseguir trazer a história desses caras para uma discussão do futuro e do presente seria muito legal. Apesar de ser um filme de época, é muito contemporâneo. Uma das coisas que me encantaram nessa história foi essa possibilidade de discutir coisas contemporâneas contando uma história do século passado”, disse à imprensa Cao Hamburger, o diretor, durante o lançamento do filme. E, em outro momento: “A ideia é que a gente repense a maneira como somos. O que é o progresso hoje? Que crescimento a gente quer?”.

Também os atores, ao viverem o Xingu para encenar o Xingu, confrontaram-se com os conflitos vividos por seus personagens – mas também os incorporaram como cidadãos diante da experiência para além da filmagem. “Os Villas Bôas fizeram uma previsão: que o encontro (entre brancos e índios) era inevitável e a civilização ia chegar à fronteira do rio. E eles chamavam isso de ‘abraço da morte’. De avião a gente vê claramente a devastação ao redor. Então esse ‘abraço da morte’ chegou”, contou Caio Blat. “Não teve um dia de filmagem que não vimos fumaça de queimada. Até o set queimou, a equipe toda ajudou a apagar o fogo. E isso acontece sempre: aconteceu quando filmamos, aconteceu no ano passado, vai acontecer este ano de novo”, afirmou Felipe Camargo. “A ecologia não pode mais ser vista como uma coisa bonitinha, ‘vamos preservar a natureza’. Não: vamos preservar a nossa vida.”

Ao refletir sobre a experiência de filmar Xingu no Xingu, Cao Hamburger declarou: “Considero que essa cultura e essa filosofia de vida deles não estão paradas no tempo, elas estão em desenvolvimento, como a nossa. O que está me interessando muito é o que nós podemos aprender com essa cultura. O Brasil tem um tesouro que faz questão de esconder e desprezar, e está perdendo a oportunidade de absorver e aprender com eles. A cultura deles é muito rica, muito sofisticada, e o Brasil tem muito a ganhar”.

O cineasta Fernando Meirelles, produtor do Xingu, foi contundente em suas afirmações ao longo da série de entrevistas sobre o filme: “O que eu acho que vale ressaltar do filme é como ele é atual. Vindo para cá, eu li no jornal que o Megaron Txucarramãe, que era coordenador da Funai no norte do Mato Grosso, tinha sido demitido porque tem uma posição contrária a Belo Monte (outubro de 2011). É a história do filme, da Transamazônica, se repetindo. O filme não poderia ser mais atual, nesse momento em que Belo Monte e o Código Florestal são assuntos muito fortes”. E, mais tarde: “Eu, pessoalmente, acho que Belo Monte é um dos maiores erros atuais. A gente está construindo usinas basicamente para poder aumentar a produção de alumínio. Vai comprometer toda aquela área pra produzir mais alumínio. É esse o progresso que queremos?”.

Em outra manifestação, Fernando Meirelles foi ainda mais direto: “A Transamazônica do filme é a Belo Monte de hoje. Aquele deputado de terninho é a Kátia Abreu (senadora da bancada ruralista pelo PSD/TO). Isso está muito claro”. No filme, há ainda um militar que é a cara desse governo no trato de Belo Monte e das questões ambientais. Só não gritei – “Nossa, é a Dilma Rousseff!” – porque faço uma campanha persistente pelo silêncio no cinema. Quando Orlando Villas Bôas tenta explicar que a Transamazônica vai passar por cima dos Kren Akarore, uma etnia isolada, o militar declara: “Limpe o caminho. Mas tem que ser rápido”.

Há de se eliminar aquilo que “atravanca” o progresso ontem, o desenvolvimento hoje – tirar da frente, custe o que custar. “Resolver”. E rápido. Como a História mostrou, dos 600 Kren Akarore restaram 79 depois da abertura da Transamazônica. Ou seja: o efeito da Transamazônica, apenas sobre uma única etnia indígena, foi um genocídio de mais de 500 seres humanos. E a Transamazônica até hoje é uma picada intrafegável boa parte do ano, apelidada por onde passa de “Transamargura”. As obras de Belo Monte começaram – sem o cumprimento das condicionantes ambientais – e o estrago já é visível.

Entre os desafios que um futuro biógrafo enfrentará ao contar a vida e a obra de Dilma Rousseff está o seguinte paradoxo: como uma mulher que entrou na clandestinidade, pegou em armas para lutar contra o autoritarismo e pagou pela sua coerência o preço altíssimo de ter sido torturada vira uma ministra, primeiro, uma presidente depois, que, em se tratando de políticas para a Amazônia e o meio ambiente, incorpora – e o pior, implanta – a mesma visão da ditadura militar que combateu. De novo, estamos de volta ao Brasil Grande que pensa pequeno – mas em plena democracia e numa imprensa sem censura oficial. Acho o paradoxo fascinante do ponto de vista humano, mas um desastre para o país.



Talvez, hoje, a presidente Dilma Rousseff passasse um pito na guerrilheira Dilma Rousseff: “Não há espaço para a fantasia”. E imediatamente esquecesse que foi essa “fantasia” que tornou possível não só a própria democracia, mas a ascensão de um operário à presidência do Brasil. E também a tudo o que veio depois – inclusive ela. Foi essa mesma frase, em minha opinião a mais infeliz de sua trajetória como presidente, possivelmente de sua vida, que Dilma Rousseff declarou aos ambientalistas que combatem Belo Monte, no início de abril, afirmando que não mudará sua política de “desenvolvimento” para a Amazônia. O que nos faz concluir que, diante dos Irmãos Villas Bôas, os indigenistas de ontem, Dilma Rousseff só poderia dizer o mesmo que diz para os indigenistas de hoje: “Não há espaço para a fantasia”.

Cara presidente, se não existisse “fantasia” não existiria humanidade – não existiria nem mesmo o conceito de nação. Como disse Fernando Meirelles, no site da produtora O2 Filmes: “Sonhe um pouco, presidenta. Ou ao menos escute o sonho dos que conseguem sonhar”. 

Kayçara Myga Iapo Tariano - atriz indígena no Teatro e Cinema

Kayçara Myga Iapo Tariano (Ana Paula Peixoto Pinheiro) do povo indígena Tariano:
Sou de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas-Brasil, nascida em 04/04/1992.

Bom não fiz nenhuma faculdade de cinema, mas faço teatro, no teatro Indígena do Amazonas na Cia Pombal, já participei de várias peças e dois filmes de longa metragem o “Xingu - o Filme” e “A caminho sem Volta”, ainda não fiz nenhum curta metragem mais quem sabe logo faça. Por exemplo em “ Xingu - o Filme” fiz o papel da Mavira que foi a namorada do Caio Blat. " Xingu - o filme" foi uma experiência muito boa! O elenco, a direção do filme e a equipe foram muito maravilhosos.

Na minha trajetória já tive bastante dificuldades, sim pois o povo amazonense em vez de ter orgulho em serem chamados de índios, tem vergonha disso. Isso me dá raiva, pois até nosso próprio povo tem vergonha de sua origem , mais o que eles não sabem é que a terra é do índio desde no inicio da colonização, uma coisa que tenho muito orgulho é de ser o que sou!

Uma das coisas que me marcou muito, foi quando foi alugar uma casa e a dona da casa só porque soube que eu era índia, não quis alugar por que ela acha que lugar de índio é no mato. Mas discordo dela, queres saber por que? Por que todos nós seres humanos somos iguais sejamos brancos, morenos, negros, índios ou o que for, todos temos direitos de aprender e mostra o que sabemos.

Uma das barreiras que tive, foi que ninguém, praticamente ninguém acreditava que eu pudesse chega a algum lugar, mas não sou sonhadora, vivo mesmo é com pé no chão. Pois sei que para se chegar em algum lugar só vai depender de mim .. e eu sei que vou conseguir o que tanto quero ... já sofri bastante preconceito na escola e no meu primeiro emprego todos zombavam de mim, quer saber o que eu fazia? Era mais ousada (eu dizia que sou sim índia, conheço minhas origens e você sabe pelo mesmo de onde veio? Pois eu sou índia e tenho muito orgulho de ser- eu respondia assim!).

Sou bastante justa, não gosto de mentiras, nem falsidades sou o que sou e ninguém me muda, e se eu mudar um dia vai ser só por fora por dentro serei a mesma .. todos são iguais pra mim.
Agradeço pelo carinho. Beijos!
Contatos Kayçara Myga Iapo Tariano: anapaula.tariana@hotmail.com
Publicado originalmente em: http://cinemaartes.blogspot.com.br/


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4 comentários:

  1. Filme brasileiro de encher os olhos.

    Este é o melhor filme brasileiro dos ultimos 50 anos.

    Os personagens principais desta monumental produção brasileira são a natureza e os indios. Os irmão Vilas Boas são os personagens secundários mais importantes e o Brasil (com seus latifundiários, jagunços, políticos pilantras e militares desligados da realidadde multicultural nacional) faz apenas uma pontinha. O Brasil, na verdade funciona apenas como um elemento indutor e complicador da trama.

    A saga dos irmãos começa quando eles se aventuram durante a abertura da nova fronteira agricola no Mato Grosso. Os tres irmão são personagens não lineares e por isto mesmo muito cativantes. Leonardo passa de defensor de indios a sedutor de india. Claudio evolui do indigenista contemplativo e compreensivel para o administrador autoritário do Parque do Xingu que obriga indios a irem para a reserva ameaçando-os com a arma em punho. E Orlando, o mais versátil dos irmãos, transita bem tanto na selva da política e da imprensa quanto entre os indios com quem tem um contato respeitoso e mais profundo que seus irmãos apesar de ter sido o ultimo a se juntar à aventura.

    Indios falando sua lingua e representando sua cultura e história é coisa bonita de se ver. Eles são os protagonistas do filme e sua atuação é de fazer inveja a muito artista profissional.

    Sou casca grossa e tenho um coração de pedra, mas fiquei emocionado com este filme porque ele mostra um outro Brasil possível. Possível e bem sucedido como próprio Parque do Xingu que foi oficializado e segue existindo de fato e de direito não só como uma instituição indigena, mas como uma instituição brasileira (apesar de seus inimigos) e mundial (apesar de seus falsos amigos dos zóios azuis gringos e europeus).

    Os belos closes do por do sol e a sinfonia dos pássaros quase permanente dá ao filme uma caraterística unica. Através dele somos transportados para um outro Brasil, para um país que a maioria de nós, confinados em cidades sujas, conflituosas e barulhentas, não conhece. Vale o ingresso. Diversão, cultura, ficção e história juntos misturados como em nenhum outro filme brasileiro. Espero que NÃO levem este filme para disputar o Oscar, pois a premiação na mediocre e comercial Academia de Cinema criada pela raça mestre dos zóios azuis apenas reduziria a relevancia cultural e a importancia estética de Xingu.

    Por Fabio de Oliveira Ribeiro

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  2. ‘Xingu’, de Cao Hamburguer, vira microssérie em quatro episódios

    Saga dos irmãos Villas-Bôas terá cenas inéditas e estreia dia 25 de dezembro na Globo


    RIO - Dirigido por Cao Hamburguer, o filme “Xingu” chega à televisão a partir do dia 25 de dezembro em formato de microssérie, em quatro episódios, antes do “Jornal da Globo”. O enredo narra a trajetória real de Cláudio (João Miguel), Orlando (Felipe Camargo) e Leonardo (Caio Blat), os irmãos Villas-Bôas. Parte da equipe da expedição Roncador-Xingu que, na época do governo Getúlio Vargas, pretendia explorar locais ainda desconhecidos do Brasil, os três se apaixonaram pela cultura indígena e foram responsáveis por preservar a cultura de diversas tribos com a criação do Parque Nacional do Xingu, em 1961.

    — Os irmãos Villas Bôas são alguns dos maiores heróis brasileiros e, ao mesmo tempo, os mais anônimos. A grande importância dessa adaptação é essa história estar disponível a uma quantidade de gente muito maior na televisão. Na TV, ela ganha um significado político e ideológico enorme — explicou o diretor de núcleo Guel Arraes, durante o evento de lançamento da microssérie para a imprensa, na manhã desta segunda-feira.

    O diretor Cao Hamburguer conta que o auxílio de Guel foi fundamental para transformar o filme em um produto para a televisão. Além de cenas extras, a nova produção ganhou uma narração em off feita pelo ator João Miguel.

    — Incluímos mais algumas cenas que haviam ficado de fora e retrabalhamos o conteúdo para deixar o ritmo um pouco mais acelerado. Fizemos um trabalho de edição que deixou a série com cara de TV de boa qualidade, gostosa de assistir na tela pequena — conta Cao.

    O diretor e os atores contaram ainda sobre a experiência de preparação para o filme que, segundo Cao, começou 3 anos antes das gravações, com o processo de pesquisa. Para os atores, a convivência com os índios — que atuam no filme — ajudou muito a entender o processo pelo qual passaram os irmãos Villas-Bôas.

    — Com a ajuda dos índios, entendemos melhor a trajetória dos irmãos. Moramos nas casas junto com eles, passamos semanas dentro da mata, aprendendo a fazer o que eles faziam. Para os índios, a atuação tem um outro sentido. Eles não estavam ali interpretando, e sim contando sua própria história. Talvez tenha sido a experiência cinematográfica mais forte que eu tive, principalmente pela responsabilidade de interpretar esses caras — relembra o ator João Miguel.

    Caio Blat contou que várias das tribos com que a equipe trabalhou no Xingu têm acesso a internet e que ainda mantém contato com alguns deles.

    — O gerador deles fica ligado apenas duas horas por dia. Às vezes, estou na internet e dá para perceber que eles ligaram o gerador: começam a pipocar vários índios em janelas no Facebook falando “Oi, Caio” — disse o ator.

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  3. Por que não parar de repetir os mesmos erros?

    http://acritica.uol.com.br/amazonia/Rousseff-admite-falhas-construcao-parar_0_1438656125.html

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  4. Fiz uma compilação de vídeos sobre as usinas do Xingu e Tapajós. Todos muito bons. Achei que podia interessar pra geral.

    Encontro dos sábios
    https://vimeo.com/140722060

    Mundurukânia, na Beira da História
    https://vimeo.com/145687137

    Especial Tapajós, da Agência Pública, com vários vídeos:
    http://apublica.org/especial-tapajos/

    Índios Munduruku: tecendo a resistência
    https://vimeo.com/112160970

    Belo Monte, anúncio de uma guerra
    https://m.youtube.com/watch?v=ZoRhavupkfw

    Os refugiados do desenvolvimento
    https://vimeo.com/130726160

    Cinzas de Belo Monte
    https://vimeo.com/145210630

    Damocracy
    https://www.youtube.com/watch?v=IQFpohbSxYg

    Hidrelétricas: a mágica da energia limpa
    https://vimeo.com/147141040

    Se alguém lembrar de outros, só colocar nos comentários.

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