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terça-feira, 8 de maio de 2012

O Som e a Música na Antropologia e no Cinema


O Laboratório do
Filmeetnográfico
ichf-uff 
Convida para o Seminário de Priscilla Ermel

As dimensões sonoras na pesquisa etnográfica



Com a projeção dos filmes O arco e a lira




 e A trama das águas

dia 11 de maio, 6a. feira, 14 h
sala O-516. bloco O.
campus gragoatá. ICHF/UFF
Niterói - RJ

Priscilla Ermel é antropóloga, musicista e videasta. Desenvolve pesquisas nas áreas de antropologia, música e linguagem audiovisual, atuando principalmente nos seguintes temas: música brasileira, etnomusicologia, tradição oral, música africana, etnologia indígena, performance, antropologia audiovisual, com destaque para a produção dos vídeos "O Arco e a Lira" (2002) (Premiado em 2003 - Prix Mário Ruspoli, 22ème Bilan du Film Ethnographique - CFE - Paris) , "Brilho da Noite" (2004), "Prazer Com Sagrado" (2005) e "A trama das águas" (2007).
Confira também a vasta e imperdível produção de: FERNANDO ARIANI - MÚSICA e SOM DE FILMES
que fez a restauração sonora do único registro fílmico de Mestre Bimba  além da edição de som da excepcional trilha de Baile Perfumado (Paulo Caldas e Lírio Ferreira, 1996). E trabalhou com Eduardo Coutinho, Bressane e Lúcia Murat entre outr@s...


para Cassius...Asé!



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2 comentários:

  1. Caravana faz registro inédito de canção guarani no Brasil. Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2010, dezessete estudantes da Universidade Federal da Bahia, percorreram nove países da América do Sul (Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela) no que foi denominada Caravana da Integração, uma realização da Iniciativa UFBA Latina (INULAT). O documentário Tempo da Travessia (2012) é o mais novo resultado desta importante iniciativa. O documentário está inscrito em diversos festivais nacionais e internacionais, e o trailer, com a música em destaque, pode ser visto no portal www.tempodatravessia.com.br.

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  2. Documentário sobre a contribuição da capoeira para a identidade cultural do país é lançado

    A contribuição da capoeira para constituição da identidade histórico-cultural brasileira é tema do documentário Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a Volta que o Mundo Dá, de Carem Abreu, lançado dia 8 na sede do Arquivo Nacional, no centro do Rio. Com trilha sonora do cantor Gilberto Gil e cerca de 50 entrevistados, entre mestres, artistas e pesquisadores, o documentário retrata as mudanças de percepção da capoeira no país: de atividade marginal a instrumento de inclusão social, reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro.

    O documentário é resultado de três anos de registros visuais da cineasta e da antropóloga Carolina Césari. Elas pesquisaram 58 locações em cinco estados (Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Alagoas) e levantaram mais de 300 documentos iconográficos do acervo do Arquivo Nacional. “A pesquisa começou no ano de 1602, com o surgimento do Quilombo dos Palmares e vai até 2011, com a morte, aos 92 anos de idade, do mestre João Pequeno de Pastinha”, disse Carem.

    Durante as gravações, elas identificaram quatro movimentos marcantes no processo de sedimentação da capoeira no contexto social brasileiro: origem à diáspora, que abrange as mudanças ocorridas entre os séculos 16 e 18; marginalização e perseguição, do século 18 ao século 20; folclorização e institucionalização, séculos 20 e 21; e globalização e projetos sociais, que corre a partir do século 21.

    Segundo a diretora, há 100 anos a capoeira foi considerada uma atividade criminosa, chegando a ser incluída no Artigo 402 do Código Penal de 1890, que tratava dos vadios e capoeiras. A arte passou por diversos movimentos até ser transformada em símbolo dos movimentos de resistência sociocultural. “A capoeira é hoje um instrumento de paz no mundo”, disse Carem.

    Sobre o reconhecimento da importância da capoeira nas últimas décadas, a antropóloga Carolina declarou que “muitas vezes as pessoas da comunidade não valorizam seus mestres, considerando-os de pouco valor cultural”. Atualmente, segundo ela, “os estrangeiros entendem mais a representatividade cultural da capoeira para a construção da identidade brasileira, e por isso decidimos fazer esse filme. A ideia é mostrar a importância dos saberes populares para ampliar o seu valor simbólico para essas pessoas”.

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